terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Gula

Ela é fato tão presente na vida das pessoas que até foi incluída na lista dos 7 Pecados Capitais, ganhou dia de comemoração, neste dia 26 de janeiro, e não há quem não tenha resistido ou capitulado a ela ao menos uma vez: a gula.

Se exceder na quantidade de comida e de bebida pode provocar um prazer enorme, mas, por outro lado, traz consequências não tão agradáveis à saúde e bem- estar do nosso corpo, como o sobrepeso e até a obesidade.

Mas por que será que é tão difícil dizer não às tentações gastronômicas da geladeira, das padarias, restaurantes, supermercados e das ruas?

"Quando comemos, nosso cérebro recebe uma carga de dopamina, hormônio responsável pelo prazer. Ao olhar o alimento, ficamos com vontade de degustá-lo, porque nosso cérebro lembra-se do prazer que sentimos quando esta comida é consumida e aparece a vontade de comer determinado prato?, explica a nutróloga Paula Cabral, da Clínica Hagla, no Rio de Janeiro.

"O problema é quando este prazer que é benéfico para a saúde, age de forma descompensada no organismo e necessitamos de mais comida para que a produção de dopamina seja estimulada, daí comermos para satisfazer a gula e não a fome ", continua.

Os dois lados da gula

A gula é considerada um distúrbio alimentar, que se caracteriza pelo uso da comida como compensação por algo que não está indo bem em outras áreas da vida.
De origem emocional, ela desencadeada, principalmente por decepções. "É como se a pessoa descontasse a sua frustração nos alimentos", explica a nutróloga.
"Quando passamos a comer por impulso, ou seja, muito mais do que precisamos, as taxas de insulina em nosso organismo aumentam e nosso corpo se acostuma a ingerir sempre a mesma quantidade de alimentos, daí o aumento de peso", Paula.
Mas nem sempre ela deve ser vista como vilã. A gula é positiva quando funciona como uma reação natural do organismo diante da vontade de comer um determinado alimento e não interfere na saúde.
Quando é assim, a gula se apresenta de forma isolada e esporadicamente. "É muito bom quando ela está ligada a nossa vontade de comer um doce ou o almoço de domingo. Matamos a vontade de saborear as receitas, sentimos bem-estar e prazer e não prejudicamos nossa saúde física e mental", explica.
Quando comemos, nosso cérebro recebe uma carga de dopamina, hormônio responsável pelo prazerO lado negro da comilança é que ela pode se transformar facilmente em um transtorno e provocar doenças, alterando o funcionamento físico e mental de nosso organismo. Só que muitas vezes a pessoa demora a se dar conta que a gula está fazendo mal.
"Normalmente, a consciência vem quando o peso já está bem acima do normal", diz Paula. Alguns de seus efeitos mais graves são:

-Obesidade: é o efeito mais comum da gula, já que a pessoa que come por impulso, em geral, não percebe de imediato que está com um distúrbio. "Como os níveis de insulina sobem e o organismo se acostuma com aquela nova quantidade de alimentos que a pessoa passa a ingerir por compulsão, o ganho de peso é inevitável", diz Paula.

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- Provocar mais frustração e tristeza na medida em que a pessoa percebe que não está conseguindo resolver sua dor emocional através da comida.

"A paciente não consegue aliviar a dor ao comer muito e fica ainda mais deprimida, porque sabe que está exagerando na dose e vai engordar. O resultado desta situação é um problema duplo: a insatisfação com a vida emocional e com o próprio corpo", explica Paula.

-Anorexia e bulimia: a gula pode ser responsável por desencadear os dois problemas, já que em ambos os casos o paciente passa a estabelecer uma relação deturpada com os alimentos em função de aspectos emocionais. "A anorexia e a bulimia podem se manifestar quando a pessoa engorda demais em razão desta gulodice e para de comer ou rejeita os alimentos numa tentativa de perder peso".



Controlando a gula



A nutróloga Paula Cabral explica que o tratamento para a gula deve ser interdisciplinar e envolver nutricionistas e psicólogos para que causas e efeitos sejam controlados: "Não adianta fazer um tratamento alimentar com uma dieta equilibrada, se a paciente não resolveu seus traumas emocionais. Para que o problema seja resolvido, deve haver um equilíbrio entre corpo e mente", explica Paula Cabral.




  • Fique de olho nas dicas da especialista:



1.Reeduque seu cérebro, para trabalhar a compulsão pela comida. Antes de descontar as suas frustrações na comida, procure repensar suas atitudes e tente achar a origem do problema, assim, verá que comer demais não é a solução.

2. Coma devagar e apenas quando tem vontade de comer.

3. Não se prive de comer. "Às vezes trocamos o sorvete pela cenoura só para dizer que controlamos nosso impulso, mas depois de alguns minutos, tomamos o sorvete também. O segredo não está na restrição alimentar e sim na quantidade de alimentos que ingerimos", explica.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Gelatina: benefícios não só para a dieta.

Ela ganhou a fama de ser o alimento número 1 quando o assunto é dieta. Saborosa, refrescante, hipocalórica, que ajuda a combater aquela vontade aguda por doces e guloseimas e ainda, de baixo custo e fácil preparação. Sim, a gelatina é tudo isso. Mas se engana quem pensa que ela deve estar inserida apenas no cardápio das pessoas preocupadas com os ponteiros da balança. Na verdade, os benefícios dessa delícia são bem maiores do que possam imaginar. Duvidam? Pois então vamos desmistificar o que há por trás daquele simples pozinho.



A gelatina é composta praticamente de aminoácidos (proteínas), que ajudam na síntese e na renovação do colágeno. Dos indispensáveis para o organismo, dez precisam ser adquiridos através da alimentação porque o nosso metabolismo não consegue sintetizá-los. Para ter uma idéia da importância da gelatina, ela possui nove tipos deles, faltando apenas o triptofano (precursor da serotonina), o neurotransmissor que nos deixa feliz.

Se consumida regularmente, ela auxilia na redução dos níveis de colesterol no sangue, triglicérides e controla a glicemia. Por ser rica em proteína, ela fortalece os ossos e previne o organismo de doenças como a osteoporose. Ela promove também uma maior resistência física aos desportistas. E mais: colabora para a manutenção da juventude, deixando cabelo, unhas e pele mais bonitos. Ainda não está convencido do poder da gelatina? Então dá uma olhadinha nos detalhes abaixo.

Por que ela faz bem?

Por ser principal fonte de colágeno substância que tem como função impedir a deformação dos tecidos que fazem parte da estrutura de ossos, pele, cartilagens e tendões , a gelatina tem um papel importante na prevenção e no tratamento de doenças, como artrose e osteoporose. Também é bastante utilizada na recuperação de pessoas submetidas a procedimentos cirúrgicos, pois é um excelente agente cicatrizante. O ideal é ingerir dois potes por dia ou bater no liquidificador uma colher de sopa de gelatina em pó com um pote de iogurte. Pronto, sua manutenção de colágeno está garantida!

 
Composição:

A matéria-prima da gelatina é o colágeno, geralmente extraído da pele, tendões, ossos e cartilagens dos mamíferos. Embora os seres humanos sejam mamíferos, não se obtêm colágenos deles. Ideal nas dietas: Um dos benefícios dessa delícia é que ela é isenta de gordura. Das variadas marcas disponíveis no mercado, cada 100g fornecem 380 kcal, estas vindas praticamente dos carboidratos. A mesma quantidade, mas na versão diet , além de ser isenta de carboidratos, fornece aproximadamente 7 kcal, obtidas exclusivamente das proteínas. A diet é isenta de carboidratos. Por isso, se você está de regime opte sempre pela versão sem açúcar. No entanto, é interessante variar os sabores para não enjoar. Outra vantagem dessa delícia é que ela retarda o esvaziamento do estômago, deixando a pessoa saciada e hidratada por mais tempo. E ainda: dificulta a absorção dos carboidratos e das gorduras pelo estômago e pelos intestinos.
Pele mais firme

Você já deve ter ouvido falar que, quando envelhecemos ou emagrecemos, nossa pele vai perdendo elasticidade e firmeza. Isso acontece por conta do enfraquecimento gradativo do colágeno, que exerce essa função estrutural de sustentação e preenchimento da pele. Com uma dieta rica em proteínas (lembre-se, gelatina é proteínas), atividade física e pouca exposição solar é possível melhorar a saúde, como fortalecer unhas, ter um cabelo brilhante e a pele mais saudável. No entanto, é importante salientar: não existem milagres na área da saúde! Ou seja, não basta consumir grande quantidade de gelatina diariamente sem mudar o estilo de vida precário. Portanto, não esperem pelo milagre da gelatina que não vai funcionar.

Na mesa

Por apresentar facilidade em ser convertida para a forma sólida e líquida por meio do aquecimento, ela torna-se um produto ideal para fazer ou acompanhar sobremesas como gomas, caramelos, iogurtes, mousses, tortas, bolos e sorvetes. Além de ganhar na praticidade em prepará-la, a gelatina pode dar um charme todo especial ao doce por ser colorida e se adaptar facilmente a qualquer formato. Isso, claro, sem contar de todos os benefícios à sua saúde já citados anteriormente.

Um dos benefícios dessa delícia é que ela é isenta de gordura em cápsulas

Hoje já é possível encontrar, em farmácias especializadas, as gelatinas em cápsulas. Elas apresentam os mesmos benefícios da gelatina em pó, porém, as versões em cápsulas são mais eficientes para a formação de colágeno por serem pura e sem adição de corantes. Quanto à absorção, as do tipo em pó são absorvidas em maior velocidade. A desvantagem da encapsulada é que para se obter 10g (dose mínima diária) é necessária a ingestão de 20 cápsulas, enquanto na versão em pó, a mesma quantidade é obtida em apenas uma colher de sobremesa. Sempre as utilize com a indicação de um profissional de saúde capacitado, pois a dose pode variar de acordo com a necessidade de cada organismo.

Não existe contra-indicação para o consumo da gelatina, mas os diabéticos devem ter atenção especial para não consumirem as versões não diet . Já para os alérgicos a determinados componentes, o ideal é sempre consultar um especialista antes de consumi-la. O mesmo é recomendado para as pessoas que sofrem de insuficiência renal, para evitar sobrecargas renais.

Garantir a saúde e a beleza do nosso corpo é uma tarefa que requer mais do que o consumo a determinados alimentos. É, sobretudo, a combinação de práticas saudáveis adotadas no nosso dia-a-dia, como alimentação equilibrada, prática de atividades físicas, uso de protetor solar e hidratante e evitar hábitos prejudiciais à saúde como consumir cigarros, drogas e bebidas alcoólicas. Devemos sempre partir da premissa de que só quem ama é que cuida de verdade. Portanto, ame-se e seja feliz!







Acabe com os erros que destroem a maquiagem.


Para deixar o visual completo é impossível deixar a maquiagem de lado. Ela disfarça imperfeições, proporciona um aspecto mais saudável e levanta a auto-estima. Mas alguns erros transformam sua aliada em inimiga de primeira. Escolher os tons errados e exagerar na dose, geralmente, são os erros mais comuns , afirma a maquiadora Andréa Delcorso, do Stúdio Prime Hair e Beauty. A seguir, a especialista detalha os principais deslizes na hora de se arrumar e dá dicas para você identificar se está cometendo algum deles.



Abusar do corretivo



De acordo com a especialista, o exagero do produto pode acentuar os detalhes que você deseja esconder. O ideal é usar corretivo apenas nas pálpebras inferiores ou em detalhes como espinhas. Ele deve ser aplicado com as pontas dos dedos em leves toques que espalham o produto , afirma. Mas, em vez de esfregar, dê batidinhas na pele, diminuindo a quantisade usada. Outra dica é usar um tom rosado, já que bege ou o amarelado faz com que as imperfeições, como as olheiras, fiquem ainda mais em evidência.



Escolher o tom errado da base



O tom errado de base faz com que você precisa usar muito mais maquiagem (isso porque a cor do rosto acaba ficando muito diferente do pescoço e do colo). O ideal é escolher uma base leve (experimente no pulso) e espalhar com cuidado. No caso das bases, prefira fabricantes nacionais: as cores são feitas exatamente para a pele das mulheres brasileiras, favorecendo o ajuste.



Pó em excesso



Quando mal usado, o pó evidencia os sinais de expressão, envelhecendo o rosto. A região dos olhos e da boca é a mais prejudicada, principalmente se você já apresenta rugas nestas áreas. O pó deve ser usado apenas como complemento da base, para dar um aspecto mais aveludado à pele e para neutralizar o efeito brilhoso da base e/ ou da camada natural de gordura da pele , diz.



Blush exagerado ou aplicado de maneira incorreta



O blush serve para proporcionar um visual mais saudável. Mas, aplicado em excesso, deixa você com cara de palhaça. As bochechas ficam salientes demais (um problema se você tem o rosto arredondado), destoando demais do restante dos traços. O blush deve ser aplicado das têmporas em direção ao centro do rosto, na diagonal, e sempre removendo o excesso do pincel antes de aplicar sobre o rosto.



Pintar a sobrancelha com lápis muito escuro



O lápis deve ser da mesma cor da sobrancelha. Para a aplicação, faça movimentos leves com a ponta, como se estivesse esfumaçando a sobrancelha. Para aquelas que acham a técnica complicada, um pouco de sombra, no tom do pelos, aplicada na pele abaixo da sobrancelha pode ser uma opção , sugere Andréa Delcorso.



Misturar muitas cores de sombra



O excesso de cores pode tirar a sofisticação do visual, que fica mais infantil. A maquiagem mais divertida está em alta e, mesmo durante o dia, pode ser usada. Mas nunca abuse dos contrastes, a não ser que você tenha segurança absoluta na técnica usada. O ideal é variar, formando um degradê: marrom e dourado; rosa e lilás; chumbo e cinza formam pares que funcionam.



                                                      
 Marcar demais o contorno da boca




Deixar os traços marcados, além de tirar a sutileza da maquiagem, está fora de moda. O ideal é que o contorno do lápis passe despercebido, não importa se você está usando para aumentar ou diminuir a boca. Faça um contorno bem delicado e fino, que vai desaparecer na hora em que você passar o batom (o efeito fica mais bonito se você usar um pincel em vez do bastão direto).







Deixar falhas com o delineador



O delineador só vale para quem tem pleno domínio da maquiagem (ou ele é capaz de destruir todo o resto, por mais impecável que seja o efeito). Uma boa dica para passar delineador sem borrar ou tremer é apoiar a mão no osso do queixo para fazer o traço. Mas se, mesmo assim, achar difícil dê preferência ao uso de um lápis preto bem rente à base dos cílios. E faça o traço antes de aplicar o rímel.






Sete dúvidas mais comuns sobre proteção solar.




A proteção contra o sol é necessária mesmo nos dias mais nublados. Mas é claro que essa preocupação aumenta na estação mais quente do ano. O problema é que alguns mitos rondam esse ritual básico de beleza e acabam expondo diversas pessoas a doenças como o câncer de pele.


Para saber com que intervalo é preciso repassar o filtro, entender a resistência do produto à água e, claro, manter a pele livre dos inconvenientes provocados pelo sol, fique atento às dicas dos dermatologistas Adriana Awada e Ademir Junior. Eles acabam com todos aqueles boatos que você nunca sabe se realmente são confiáveis.

Protetor solar sai na água?

Os dermatologistas são categóricos ao dizer que protetores solares saem na água, sim. O médico Ademir Junior explica que até existem protetores que são mais resistentes, mas sempre é preciso repassar o filtro depois de molhar o corpo. Mas faça isso com a pele seca.

Com que intervalo é necessário reaplicar o produto?

Passar o bloqueador uma única vez ao dia não é o suficiente para garantir proteção. "A recomendação oficial é reaplicar a cada duas horas, quando na praia ou piscina", afirma Adriana Awada. "Mas quem transpira muito deve pensar num intervalo mais curto, de acordo com o suor. Sempre que sentir aumento na transpiração, é momento de repassar o produto" explica.

Protetor solar dá espinha?

Alguns produtos, se não forem usados corretamente, podem causar espinhas. O principal é você descobrir qual o seu tipo de pele, para assim comprar o protetor mais adequado, que não interfira na produção de oleosidade. A regra é:

- Peles oleosas: protetor em gel

- Peles mistas: protetor em gel ou serum

- Peles normais: protetor em loção

- Peles secas: protetor em creme

Em dias nublados o fator de proteção pode ser menor?

Você olha pela janela, vê que o dia não está nada ensolarado e logo diminui o nível de proteção solar? A dermatologista Adriana Awada desaconselha essa atitude, principalmente para pessoas que possuem pele branquinha. O problema é que o fator de risco não se encontra só no sol, mas também na luz. Cerca de 80% dos raios ultravioletas conseguem ultrapassar as nuvens.

O bronzeador oferece algum tipo de proteção?

Todos os bronzeadores apresentam um fator de proteção, que pode variar de FPS 3 FPS a 10, mas os dermatologistas afirmam que isso não é suficiente para proteger a pele das agressões solares. "O fator de proteção do bronzeador é muito baixo, por esse motivo não é aconselhável. Se você usa, deve ter consciência de que sua pele não está protegida", afirma o dermatologista Ademir Junior.

Deixar o protetor aparecendo no nariz aumenta o fator de proteção?

Cansamos de observar surfistas com o nariz e até mesmo com o rosto todo branco. Algumas mães também costumam fazer isso nas crianças. Os dermatologistas afirmam que deixar uma camada mais grossa de protetor na pele aumenta o nível de proteção do produto. "Se o filtro for branco, além da ação química própria da fórmula, forma-se uma barreira física ao sol (como a que uma camiseta oferece, por exemplo). O branco reflete a radiação solar e aumenta a proteção ao sol.

Como proteger os cabelos das agressões solares?

Os fios também podem ficar protegidos das agressões solares, basta você optar por cremes que possuam protetores na fórmula. "Produtos sem enxágüe com agentes de proteção solar são importantes, afinal não adianta passar um condicionador com FPS e enxaguar o produto na seqüência", afirma Adriana Awada. Esses cremes que protegem os fios do desbotamento e garantem fios bonitos e brilhantes.