terça-feira, 4 de janeiro de 2011

ÚLTIMO FOLHETO!

Todos os domingos à tarde, depois do culto da manhã na igreja, o pastor e seu filho de 11 anos saíam pela cidade e entregavam folhetos evangelísticos.

Numa tarde de domingo, quando chegou à hora do pastor e seu filho saírem pelas ruas com os folhetos, fazia muito frio lá fora e também chovia muito. O menino se agasalhou e disse:

-'Ok, papai, estou pronto. '

E seu pai perguntou:

-'Pronto para quê?':

-'Pai, está na hora de juntarmos os nossos folhetos e sairmos. '

Seu pai respondeu:

-'Filho, está muito frio lá fora e também está chovendo muito. '

O menino olhou para o pai surpreso e perguntou:

-'Mas, pai, as pessoas não vão para o inferno até mesmo em dias de chuva?'

Seu pai respondeu:

-'Filho, eu não vou sair nesse frio. '

Triste, o menino perguntou:

-'Pai, eu posso ir? Por favor!'

Seu pai hesitou por um momento e depois disse:

-'Filho, você pode ir. Aqui estão os folhetos. Tome cuidado, filho. '

-'Obrigado, pai!'

Então ele saiu no meio daquela chuva. Este menino de onze anos caminhou pelas ruas da cidade de porta em porta entregando folhetos evangelísticos a todos que via.
Depois de caminhar por duas horas na chuva, ele estava todo molhado, mas faltava o último folheto. Ele parou na esquina e procurou por alguém para entregar o folheto, mas as ruas estavam totalmente desertas. Então ele se virou em direção à primeira casa que viu e caminhou pela calçada até a porta e tocou a campainha. Ele tocou a campainha, mas ninguém respondeu. Ele tocou de novo, mais uma vez, mas ninguém abriu a porta. Ele esperou, mas não houve resposta.
Finalmente, este soldadinho de onze anos se virou para ir embora, mas algo o deteve. Mais uma vez, ele se virou para a porta, tocou a campainha e bateu na porta bem forte. Ele esperou, alguma coisa o fazia ficar ali na varanda. Ele tocou de novo e desta vez a porta se abriu bem devagar. De pé na porta estava uma senhora idosa com um olhar muito triste. Ela perguntou gentilmente:

-'O que eu posso fazer por você, meu filho?'

Com olhos radiantes e um sorriso que iluminou o mundo dela, este pequeno menino disse:

-'Senhora, me perdoe se eu estou perturbando, mas eu só gostaria de dizer que JESUS A AMA MUITO e eu vim aqui para lhe entregar o meu último folheto que lhe dirá tudo sobre JESUS e seu grande AMOR. '

Então ele entregou o seu último folheto e se virou para ir embora.
Ela o chamou e disse:

-'Obrigada, meu filho!!! E que Deus te abençoe!!!'

Bem, na manhã do seguinte domingo na igreja, o Papai Pastor estava no púlpito. Quando o culto começou ele perguntou:

- 'Alguém tem um testemunho ou algo a dizer?'

Lentamente, na última fila da igreja, uma senhora idosa se pôs de pé.
Conforme ela começou a falar, um olhar glorioso transparecia em seu rosto.

- 'Ninguém me conhece nesta igreja. Eu nunca estive aqui. Vocês sabem antes do domingo passado eu não era cristã. Meu marido faleceu a algum tempo deixando-me totalmente sozinha neste mundo. No domingo passado, sendo um dia particularmente frio e chuvoso, eu tinha decidido no meu coração que eu chegaria ao fim da linha, eu não tinha mais esperança ou vontade de viver.

Então eu peguei uma corda e uma cadeira e subi as escadas para o sótão da minha casa. Eu amarrei a corda numa madeira no telhado, subi na cadeira e coloquei a outra ponta da corda em volta do meu pescoço. De pé naquela cadeira, tão só e de coração partido, eu estava a ponto de saltar, quando, de repente, o toque da campainha me assustou. Eu pensei:

-'Vou esperar um minuto e quem quer que seja irá embora. '

Eu esperei e esperei, mas a campainha era insistente; depois a pessoa que estava tocando também começou a bater bem forte. Eu pensei:

-'Quem neste mundo pode ser? Ninguém toca a campainha da minha casa ou vem me visitar. '

Eu afrouxei a corda do meu pescoço e segui em direção à porta, enquanto a campainha soava cada vez mais alta.
Quando eu abri a porta e vi quem era, eu mal pude acreditar, pois na minha varanda estava o menino mais radiante e angelical que já vi em minha vida. O seu SORRISO, ah, eu nunca poderia descrevê-lo a vocês! As palavras que saíam da sua boca fizeram com que o meu coração que estava morto há muito tempo SALTASSE PARA A VIDA quando ele exclamou com voz de querubim:,

-'Senhora, eu só vim aqui para dizer QUE JESUS A AMA MUITO. '

Então ele me entregou este folheto que eu agora tenho em minhas mãos.
Conforme aquele anjinho desaparecia no frio e na chuva, eu fechei a porta e atenciosamente li cada palavra deste folheto.
Então eu subi para o sótão para pegar a minha corda e a cadeira. Eu não iria precisar mais delas. Vocês vêem - eu agora sou uma FILHA FELIZ DO REI!!!
Já que o endereço da sua igreja estava no verso desse folheto, eu vim aqui pessoalmente para dizer OBRIGADO ao anjinho de Deus que no momento certo livrou a minha alma de uma eternidade no inferno. '
Não havia quem não tivesse lágrimas nos olhos na igreja. E quando gritos de louvor e honra ao REI ecoaram por todo o edifício, o Papai Pastor desceu do púlpito e foi em direção a primeira fila onde o seu anjinho estava sentado. Ele tomou o seu filho nos braços e chorou copiosamente.
Provavelmente nenhuma igreja teve um momento tão glorioso como este e provavelmente este universo nunca viu um pai tão transbordante de amor e honra por causa do seu filho...
Exceto um. Este Pai também permitiu que o Seu Filho viesse a um mundo frio e tenebroso. Ele recebeu o Seu Filho de volta com gozo indescritível, todo o céu gritou louvores e honra ao Rei, o Pai assentou o Seu Filho num trono acima de todo principado e potestade e lhe deu um nome que é acima de todo nome.

Melodia, Ou Apenas Barulho?

"Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e
não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino
que tine" (1 Coríntios 13:1).

Certa noite, um adolescente voltou cedo para casa após o
ensaio do Coral Jovem da igreja. Seu pai ficou bastante
surpreso. O rapaz jamais voltava cedo de qualquer coisa.
Olhando por cima do jornal que estava lendo, o pai
perguntou: "Por que você voltou tão cedo?" "Nós tivemos que
cancelar o ensaio desta semana", disse o jovem. "O organista
e o regente do Coral tiveram uma disputa terrível sobre como
cantar 'Amor Divino', então, nós encerramos por hoje à
noite."

Parece engraçado o fato de alguém discutir ao tentar passar
uma mensagem de amor divino, mas, na realidade, é muito
triste. De que adianta eu falar ou cantar o amor de Deus se
este amor não existe em mim? O meu testemunho, ao falar do
amor do Senhor, deveria transmitir paz e tranquilidade e
jamais contendas e desentendimento.

Deus é amor e nós, como Seus filhos, devemos mostrar o que
dEle aprendemos -- o amor. E o amor não exige direitos, não
promove dissensões, não justifica atitudes egoístas, não
provoca mal-estar. O apóstolo Paulo diz que o amor tudo
sofre, tudo suporta. Quem ama oferece e não reivindica,
serve ao próximo e não espera ser servido. Oferece o que tem
e não espera recompensa.

O Coral Jovem daquela igreja dispensou seus participantes
porque não houve acordo no cantar o "Amor Divino". Melhor
seria se reunisse os "brigões" para que aprendessem o que
significa o amor de Deus. Cantavam sem saber o que é louvar,
se reuniam sem entender o que significa estar unidos,
estavam entre os que pregam, mas, deveriam estar entre os
que necessitavam ouvir a pregação.

Eles eram apenas metais fazendo barulho. Não transmitiam a
verdadeira melodia celestial. E nós?

Vivos Ou Petrificados?

"Conjuro-te, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo,
que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu
reino, Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de
tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a
longanimidade e doutrina" (2 Timóteo 4:1, 2).

"A lei de qualquer igreja é, e sempre será, evangelizar ou
petrificar." (George E. Sweazy) "Evangelismo não faz parte
do programa de trabalho da igreja; é o programa de trabalho
da igreja." (Brett Blair)

O que nós, igrejas vivas do Senhor, temos feito durante a
nossa caminhada com Cristo. Qual tem sido o nosso propósito
espiritual? Em que temos empenhado os talentos que recebemos
de Deus?

Muitas vezes passamos dias, meses e anos dizendo que somos
discípulos de Jesus, mas, nunca falamos de Seu amor, nunca
compartilhamos a bênção da salvação, nunca brilhamos como
luz do mundo. Quando nos convidam para um retiro na fazenda,
aceitamos com muito prazer. Quando nos convidam para um
"passeio missionário", somos os primeiros a dizer "sim".

Quando nos procuram para um festival de sorvete, uma noite
do cachorro-quente, um jantar de namorados... exultamos de
gozo e bradamos: "Sim, sim, sim!" E, quando somos convocados
para um dia de evangelização nas ruas da cidade, ou na praça
central, ou junto à Rodoviária local... estamos cansados,
estamos ocupados, está muito calor, está chovendo, temos
outros compromissos...!!!

Nossos corações estão petrificados; nossas vidas espirituais
estão petrificadas; nossa lâmpada está sem óleo, apagada e
petrificada; nossa igreja está petrificada e o Senhor está
triste e não pode nos chamar de "servos bons e fiéis".


Eu não quero virar pedra, não quero envergonhar o Senhor a
quem amo, não quero fingir que sou filho de Deus. Eu estou
vivo, quero vibrar de felicidade proclamando o nome do meu
Senhor e Salvador, quero repartir tudo de maravilhoso que
tenho recebido de Cristo. E você? Está vivo ou já
petrificou?