terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Melodia, Ou Apenas Barulho?

"Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e
não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino
que tine" (1 Coríntios 13:1).

Certa noite, um adolescente voltou cedo para casa após o
ensaio do Coral Jovem da igreja. Seu pai ficou bastante
surpreso. O rapaz jamais voltava cedo de qualquer coisa.
Olhando por cima do jornal que estava lendo, o pai
perguntou: "Por que você voltou tão cedo?" "Nós tivemos que
cancelar o ensaio desta semana", disse o jovem. "O organista
e o regente do Coral tiveram uma disputa terrível sobre como
cantar 'Amor Divino', então, nós encerramos por hoje à
noite."

Parece engraçado o fato de alguém discutir ao tentar passar
uma mensagem de amor divino, mas, na realidade, é muito
triste. De que adianta eu falar ou cantar o amor de Deus se
este amor não existe em mim? O meu testemunho, ao falar do
amor do Senhor, deveria transmitir paz e tranquilidade e
jamais contendas e desentendimento.

Deus é amor e nós, como Seus filhos, devemos mostrar o que
dEle aprendemos -- o amor. E o amor não exige direitos, não
promove dissensões, não justifica atitudes egoístas, não
provoca mal-estar. O apóstolo Paulo diz que o amor tudo
sofre, tudo suporta. Quem ama oferece e não reivindica,
serve ao próximo e não espera ser servido. Oferece o que tem
e não espera recompensa.

O Coral Jovem daquela igreja dispensou seus participantes
porque não houve acordo no cantar o "Amor Divino". Melhor
seria se reunisse os "brigões" para que aprendessem o que
significa o amor de Deus. Cantavam sem saber o que é louvar,
se reuniam sem entender o que significa estar unidos,
estavam entre os que pregam, mas, deveriam estar entre os
que necessitavam ouvir a pregação.

Eles eram apenas metais fazendo barulho. Não transmitiam a
verdadeira melodia celestial. E nós?

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